Ghorwanwe e bejinha la mina para todas mulheres
Quem me conhece sabe que tenho Ghorwane como banda de coração. Há em Ghorwane qualquer coisa de outra idade e vida que não vivi mas sinto falta; sim, igual ao amor que nunca tive mas sei que me faz falta.
A boa saúde de Ghorwane me interessa, porque faz reviver a tertúlia que foi a banda e os elementos que dela faziam parte, mas que já não estão entre nós: Zeca Alage e Pedro Langa, barbaramente assassinados.
Ghorwane, projecta em cada canto, um pouco de si e muito de nós. É como se essa banda existisse, para cantar-nos. Para narrar nossas vidas sofridas, para “focar toda a gente e todo mundo dentro de si”, para celebrar nossas noites, mitos, nossas vidas.
Dir-se-á no essencial que Ghorwane é reflexo de nós mesmos.
Esta manhã, acordei com a banda na cabeça e decidi criar esta pequena ponte, para que cada um, deixe o seu testemunho, do que seja esta banda para ele, numa altura, em que a mesma celebra 25 anos da sua carreira.
Quero evocar vossas forças, para a causa que é esta banda, para importância de ela estar de boa saúde e nos deliciar com suas músicas de arranjo estético inigualável.
Mas antes, deixem-me chamar a atenção das vasikates da profundidade de um trecho de música desta banda, um trecho que se acompanhasse nossas vidas, acredito que a paz iria reinar na terra dos amantes.
Beijinha la mina beijinha lawena nkata
Shi massi sha mina shi massi sha wena
Mubedi wa mina mubedi wa wena nkata
Ou então em shi nguiza
My kisse’s your kisse’s
My pillow is your pillow
My bed is your bed honey (se algo estiver errado corrijam-me, é inglês isto)
Ora, se os meus beijos são teus, se a tua almofada também é minha, se a minha cama também é sua; não é esta a ideia?
Não está aqui patente a ideia de comunhão, de tornar dois corpos em um só?
Não está aqui a transformação do eu para o outro e caminho certo para a tolerância e convivência sã?
Não sei o que vos diz Ghorwane, mas a mim me diz muito, não só por causa desta música, mas sim das demais que cantam, porque eles sabem ser nós e em ponto grande.
Então, porque não marcar um encontro amanhã na Rua de Arte, para celebrar a banda. Sim, Ghorwane vai tocar amanhã na Rua de Arte e a tua presença, talvez fosse o melhor testemunho.
A terminar esta minha provocação, deixem-me evocar a parte final da música beijinho:
We lele, we ,lele, até amanhã,
We lele le, lele, ate amanha, dzhe, dzhe, dzhe, no Dzheta phela leswi, até amanhã…..
Pois...deixe o seu testemunho e até amanhã na Rua de Arte.
Quem me conhece sabe que tenho Ghorwane como banda de coração. Há em Ghorwane qualquer coisa de outra idade e vida que não vivi mas sinto falta; sim, igual ao amor que nunca tive mas sei que me faz falta.
A boa saúde de Ghorwane me interessa, porque faz reviver a tertúlia que foi a banda e os elementos que dela faziam parte, mas que já não estão entre nós: Zeca Alage e Pedro Langa, barbaramente assassinados.
Ghorwane, projecta em cada canto, um pouco de si e muito de nós. É como se essa banda existisse, para cantar-nos. Para narrar nossas vidas sofridas, para “focar toda a gente e todo mundo dentro de si”, para celebrar nossas noites, mitos, nossas vidas.
Dir-se-á no essencial que Ghorwane é reflexo de nós mesmos.
Esta manhã, acordei com a banda na cabeça e decidi criar esta pequena ponte, para que cada um, deixe o seu testemunho, do que seja esta banda para ele, numa altura, em que a mesma celebra 25 anos da sua carreira.
Quero evocar vossas forças, para a causa que é esta banda, para importância de ela estar de boa saúde e nos deliciar com suas músicas de arranjo estético inigualável.
Mas antes, deixem-me chamar a atenção das vasikates da profundidade de um trecho de música desta banda, um trecho que se acompanhasse nossas vidas, acredito que a paz iria reinar na terra dos amantes.
Beijinha la mina beijinha lawena nkata
Shi massi sha mina shi massi sha wena
Mubedi wa mina mubedi wa wena nkata
Ou então em shi nguiza
My kisse’s your kisse’s
My pillow is your pillow
My bed is your bed honey (se algo estiver errado corrijam-me, é inglês isto)
Ora, se os meus beijos são teus, se a tua almofada também é minha, se a minha cama também é sua; não é esta a ideia?
Não está aqui patente a ideia de comunhão, de tornar dois corpos em um só?
Não está aqui a transformação do eu para o outro e caminho certo para a tolerância e convivência sã?
Não sei o que vos diz Ghorwane, mas a mim me diz muito, não só por causa desta música, mas sim das demais que cantam, porque eles sabem ser nós e em ponto grande.
Então, porque não marcar um encontro amanhã na Rua de Arte, para celebrar a banda. Sim, Ghorwane vai tocar amanhã na Rua de Arte e a tua presença, talvez fosse o melhor testemunho.
A terminar esta minha provocação, deixem-me evocar a parte final da música beijinho:
We lele, we ,lele, até amanhã,
We lele le, lele, ate amanha, dzhe, dzhe, dzhe, no Dzheta phela leswi, até amanhã…..
Pois...deixe o seu testemunho e até amanhã na Rua de Arte.