Joaquim Macuácua: o inconformado
Cresci a ouvir histórias fantásticas que me eram legadas pelos meus avôs, desde o Xitukulumukhumba, Guiguisseka, dos mineiros na terra do rand etc. Estas histórias, para além de povoar o meu imaginário obrigavam que no fim tirasse sempre uma ilação: o que tinha aprendido delas.
Eram estas histórias que nos emancipavam, que nos faziam transitar de criança, para adolescente e desta para adulto, isto porque, quanto melhor compreensão das mensagens por detrás; estava garantido a transição de uma fase para a outra.
Ora, se por um lado, estas histórias eram o termómetro que media a nossa capacidade de avaliar, por outro, mesmo que não nos pronunciássemos no final delas, por dentro, fervilhávamos com a nossa verdade inventada, com o subjectivismo que elas nos remetiam, o fantástico, a aventura, a inevitável fuga, o maravilhoso...era lindo.
Mas, o mais importante destas histórias é que com elas sempre se aprendia, mesmo que despercebido, porque era normal ouvir uma história aparentemente sem interesse, para no dia seguinte acontecer algo que nos remetesse a ela e em muitas situações era inevitável o arrependimento.
Mas é já na idade adulta, depois de cometidos todos os erros, que as histórias contadas na infância voltam em catadupas, obrigando-nos a confrontá-las, porque fugir, não mais adianta. É nesta idade, que dizemos a nós que se pudéssemos recuar o tempo, faríamos tudo como nos foi dito pelos mais velhos, porque experimentados, logo; conhecedores da verdade.
Hoje, proponho-me a abordar uma música que, embora carregada de deliberado extremismo que sempre caracterizou o seu autor, remete-nos, para este mundo que acima referenciei, falo da música “male yo luza” (dinheiro perdido), de Joaquim Macuácua.
Nos ditos dos mais velhos, é opinião assente que as mulheres bonitas têm sempre um defeito, como quem diz, “não há bela sem senão.”
O Joaquim Macuácua, antes de se casar com uma mulher bonita, certamente que desmentia esta teoria, contudo, o casamento e com uma mulher bonita o fez acreditar nesta teoria e não só, pareceu-me com esta música, que passou a ter grande pavor delas.
Mas entremos em análise, ainda que sucinta da letra:
Começa o Macuácua, dando a mão à palmatória no sentido de que se tivesse atendido a voz da razão (dos mais velhos), não teria caído num erro grosseiro em algo que lhe foi ensinado nos contos (A minkaringana va nga hi bulela va khale/impfa ihi nhika u sima…)
Como um escorpião que pica sempre no final, Macuácua, com esta introdução, evitava, que os mais velhos o dissessem, “nós avisamos”, daí que, tomando a dianteira já se auto condena.
Diz ele que os mais velhos o ensinaram a não brincar com dinheiro (a va khale va ni gwelile va ku unga tlangui hi male/a va khale va ni gwelile swaku sati waku sasseka wa loya) e mais, que mulher bonita é feiticeira.
Joaquim, deliberadamente, estabelece um paralelismo entre o valor do dinheiro e da mulher bonita, onde em última ratio, mostra que o seu dinheiro ganha.
Ganha, em o ter gasto a casar uma mulher bonita, pois, se soubesse que aquela seria a confirmação da tese dos mais velhos, a beleza não seria o atributo de escolha, daí que entre choros e lamúrias diz (ó male ya mina, juro ninga tlanga hi yona chissa!.), “oh meu dinheiro jogado fora.”
Seu dinheiro ganha tal valor que reduz a mulher bonita a uma mercadoria defeituosa, onde não lamenta a experiência mal sucedida de construir um lar, mas sim, o facto de ter jogado fora seu dinheiro, na convicção de casar uma mulher, afinal (nyia teka xiphunta mina), “fui levar uma louca”.
Na verdade, diz o Joaquim que vakokwane vani gwelile ku nsati wa ku sasseka wa loya/loku a nga loyi i gueleguele/loko anga guelezi i lolo/loko anga loloti wa yiva/loko anga yive wa mbwambua/loku anga mbwambwati ani futa he/loko angana futa ixidakwa xissa /ho mali ya mina, juro ninga tlanga hi yona leyi, o que traduzido diz; “os mais velhos me disseram que mulher bonita é feiticeira, se não é feiticeira é prostituta, senão for prostituta é preguiçosa, e se não é preguiçosa é ladra, se não é ladra tem desprezo e se não tem desprezo é porca, se não for porca decerto é bêbada; oh meu parco dinheiro jogado fora”.
Ora, face a este defeitos arrolados questionar-se-ia e é justo; o que sobra da virtude?
Esta mulher é tão péssima que até quando cozinha, tal comida, é intragável e quando o Joaquim a pede para comer, o indica a comida com o pé (loko asweka swakudla swo tlala a maha hikuni shungueta hi nengue).
Mas será esta a imagem de fundo que o Joaquim queria deixar? Era sua intenção reduzir a mulher bonita a nada? E será que o seu dinheiro vale mais que a tentativa de constituir família?
Penso que não. Na verdade Joaquim Macuácua, no estilo que lhe é característico, quis desmistificar a mulher bonita, para que não caia no convencimento de que pode tudo, só porque é bonita.
As mulheres que se acham bonitas sofrem de um complexo de superioridade tal que desprezam as que acham feias, na verdade, tem usado a beleza como único requisito para que sejam aceites socialmente (como se a beleza exterior fosse tudo), desprezam os seus companheiros, porque no seu dizer, “atrás de si, existem dez homens que querem estar comigo”, muitas destas desistem da escola porque alguém as convenceu que são bonitas, portanto, um sem número de situações que poderia relatar, que criam nestas, uma falsa representação da verdade e a pergunta: O que dizer de quem não vive a verdade?
E é lógico que não concordo com a tese dos mais velhos, mas, em algumas ocasiões, quando vejo mulheres que só colocam a questão da beleza como única forma de suprir as suas enormes faltas, tendo a inclinar-me.
Uma outra visão desta mesma música é a de que o Joaquim amou tanto uma mulher bonita e que deve no seu imaginário, tal como nos Minkaringanas, ter imprimido uma fuga no sentido de mulher ideal, que não encontrou na vida real e daí o inevitável desgosto.
De todas as formas, o Joaquim, com este exercício, espevita as mulheres bonitas e as despe das suas manias de grandeza, pondo-as no mesmo pé de igualdade com qualquer mulher, porque no fundo ele acredita que a verdadeira beleza de uma mulher é interior.
Amosse Macamo
Cresci a ouvir histórias fantásticas que me eram legadas pelos meus avôs, desde o Xitukulumukhumba, Guiguisseka, dos mineiros na terra do rand etc. Estas histórias, para além de povoar o meu imaginário obrigavam que no fim tirasse sempre uma ilação: o que tinha aprendido delas.
Eram estas histórias que nos emancipavam, que nos faziam transitar de criança, para adolescente e desta para adulto, isto porque, quanto melhor compreensão das mensagens por detrás; estava garantido a transição de uma fase para a outra.
Ora, se por um lado, estas histórias eram o termómetro que media a nossa capacidade de avaliar, por outro, mesmo que não nos pronunciássemos no final delas, por dentro, fervilhávamos com a nossa verdade inventada, com o subjectivismo que elas nos remetiam, o fantástico, a aventura, a inevitável fuga, o maravilhoso...era lindo.
Mas, o mais importante destas histórias é que com elas sempre se aprendia, mesmo que despercebido, porque era normal ouvir uma história aparentemente sem interesse, para no dia seguinte acontecer algo que nos remetesse a ela e em muitas situações era inevitável o arrependimento.
Mas é já na idade adulta, depois de cometidos todos os erros, que as histórias contadas na infância voltam em catadupas, obrigando-nos a confrontá-las, porque fugir, não mais adianta. É nesta idade, que dizemos a nós que se pudéssemos recuar o tempo, faríamos tudo como nos foi dito pelos mais velhos, porque experimentados, logo; conhecedores da verdade.
Hoje, proponho-me a abordar uma música que, embora carregada de deliberado extremismo que sempre caracterizou o seu autor, remete-nos, para este mundo que acima referenciei, falo da música “male yo luza” (dinheiro perdido), de Joaquim Macuácua.
Nos ditos dos mais velhos, é opinião assente que as mulheres bonitas têm sempre um defeito, como quem diz, “não há bela sem senão.”
O Joaquim Macuácua, antes de se casar com uma mulher bonita, certamente que desmentia esta teoria, contudo, o casamento e com uma mulher bonita o fez acreditar nesta teoria e não só, pareceu-me com esta música, que passou a ter grande pavor delas.
Mas entremos em análise, ainda que sucinta da letra:
Começa o Macuácua, dando a mão à palmatória no sentido de que se tivesse atendido a voz da razão (dos mais velhos), não teria caído num erro grosseiro em algo que lhe foi ensinado nos contos (A minkaringana va nga hi bulela va khale/impfa ihi nhika u sima…)
Como um escorpião que pica sempre no final, Macuácua, com esta introdução, evitava, que os mais velhos o dissessem, “nós avisamos”, daí que, tomando a dianteira já se auto condena.
Diz ele que os mais velhos o ensinaram a não brincar com dinheiro (a va khale va ni gwelile va ku unga tlangui hi male/a va khale va ni gwelile swaku sati waku sasseka wa loya) e mais, que mulher bonita é feiticeira.
Joaquim, deliberadamente, estabelece um paralelismo entre o valor do dinheiro e da mulher bonita, onde em última ratio, mostra que o seu dinheiro ganha.
Ganha, em o ter gasto a casar uma mulher bonita, pois, se soubesse que aquela seria a confirmação da tese dos mais velhos, a beleza não seria o atributo de escolha, daí que entre choros e lamúrias diz (ó male ya mina, juro ninga tlanga hi yona chissa!.), “oh meu dinheiro jogado fora.”
Seu dinheiro ganha tal valor que reduz a mulher bonita a uma mercadoria defeituosa, onde não lamenta a experiência mal sucedida de construir um lar, mas sim, o facto de ter jogado fora seu dinheiro, na convicção de casar uma mulher, afinal (nyia teka xiphunta mina), “fui levar uma louca”.
Na verdade, diz o Joaquim que vakokwane vani gwelile ku nsati wa ku sasseka wa loya/loku a nga loyi i gueleguele/loko anga guelezi i lolo/loko anga loloti wa yiva/loko anga yive wa mbwambua/loku anga mbwambwati ani futa he/loko angana futa ixidakwa xissa /ho mali ya mina, juro ninga tlanga hi yona leyi, o que traduzido diz; “os mais velhos me disseram que mulher bonita é feiticeira, se não é feiticeira é prostituta, senão for prostituta é preguiçosa, e se não é preguiçosa é ladra, se não é ladra tem desprezo e se não tem desprezo é porca, se não for porca decerto é bêbada; oh meu parco dinheiro jogado fora”.
Ora, face a este defeitos arrolados questionar-se-ia e é justo; o que sobra da virtude?
Esta mulher é tão péssima que até quando cozinha, tal comida, é intragável e quando o Joaquim a pede para comer, o indica a comida com o pé (loko asweka swakudla swo tlala a maha hikuni shungueta hi nengue).
Mas será esta a imagem de fundo que o Joaquim queria deixar? Era sua intenção reduzir a mulher bonita a nada? E será que o seu dinheiro vale mais que a tentativa de constituir família?
Penso que não. Na verdade Joaquim Macuácua, no estilo que lhe é característico, quis desmistificar a mulher bonita, para que não caia no convencimento de que pode tudo, só porque é bonita.
As mulheres que se acham bonitas sofrem de um complexo de superioridade tal que desprezam as que acham feias, na verdade, tem usado a beleza como único requisito para que sejam aceites socialmente (como se a beleza exterior fosse tudo), desprezam os seus companheiros, porque no seu dizer, “atrás de si, existem dez homens que querem estar comigo”, muitas destas desistem da escola porque alguém as convenceu que são bonitas, portanto, um sem número de situações que poderia relatar, que criam nestas, uma falsa representação da verdade e a pergunta: O que dizer de quem não vive a verdade?
E é lógico que não concordo com a tese dos mais velhos, mas, em algumas ocasiões, quando vejo mulheres que só colocam a questão da beleza como única forma de suprir as suas enormes faltas, tendo a inclinar-me.
Uma outra visão desta mesma música é a de que o Joaquim amou tanto uma mulher bonita e que deve no seu imaginário, tal como nos Minkaringanas, ter imprimido uma fuga no sentido de mulher ideal, que não encontrou na vida real e daí o inevitável desgosto.
De todas as formas, o Joaquim, com este exercício, espevita as mulheres bonitas e as despe das suas manias de grandeza, pondo-as no mesmo pé de igualdade com qualquer mulher, porque no fundo ele acredita que a verdadeira beleza de uma mulher é interior.
Amosse Macamo
15 comentários:
Amigo Amosse, interessante esta longa postagem e vou logo dizendo que nao gosto dessa musica; para mim ela parece um desabafo alias essa forma de cantar é apanagio do Macuacua (veja a historia da Dadinha).
No entanto, concordo, com a critica ha mulheres que se acham divinidades e por via disso podem tudo, e algumas delas tem um fim tragico.
Realmete a maior beleza da mulher eh a interior! Um abraço
Amosse, primeiro dizer que estou... nem sei como estou com o titulo. Sera isso Hindu? Bom, vou aguardando a explicaçao!
Macuacua, como muitos de sua geraçao, a tal velha gloria, canta e encanta com seus temas muitas vezes polemicos, como Dadinha, e este nao fugiu a regra.
Apreciei sobremaneira a forma como espremeu a musica e decorticou a letra, muito interessante mesmo pois revela que domina varios dominios, dentre eles a lingua na qual a musica é cantada.
A forma como a mulher bonita é representada é interessante e nao foge muito ao que é real: mas ha mulheres bonitas com muitos encantos, exteriores e interiores, reconheça-se.
As mulheres com menos virtudes, como eu, também tem os seus encantos, modestia a parte. Afinal o que os homens querem? Eis a minha questao!
Amiga Yndogah, nao deixe que o Macuacua te provoque, na verdade, ele 'e um provocador por excelenecia....ele quis dizer algo bem diferente do que disse e 'e pena que 'e dificil captar isso, nao sei, mas ja adivinhava que nao gostasses desta musica, mas repare minha amiga, Macuacua nao reduz todas as mulheres, somente as que se acham....ainda bem que coincidimos na questao de que a beleza da mulher e maxime do Homem, 'e interior(quando fores capaz de olhar para alguem se preconceitos, teras descobreto a essencia do homem), tive um mestre que me dizia, o homem mais feio do mundo, 'e lindo ao lado do macaco mais bonito do mundo....isso diz tudo.
Yndogah, aguardo ainda aquela sua abordagem...com ansiedade
Ximbitane minha amiga, o titulo que esta ai patente, revela o meu estado de espirito...de facto, sou assaltado por alguma confusao quando tenho de escrever sobre Macuacua....obrigado pelo elogio, sinto me lisonjeado e devo dizer que entraste e bem fundo na musica de Macuacua, porque na verdade, o que ele gosta, 'e de gerar alguma pol'emica, e nao 'e esse o ponto de partida, para uma boa discussao, e sao erradas as dicsussoes?
verdade, que as mulheres com menos virtudes tem seus encantos e como os tem, mas j'a nao acredito que facas parte dese circulo, porque nao fazes
bom fim de semana para as duas e obrigado pelos comentarios
Teresinha, unga ni tsike niyo phazama ninkataku/nikhomi tsolo nkatanga haswo/va holova vanu inkwavu va fihla a mhaka kunga i tivi nkatanga haswo/Terezinha, nkata ni rivaleli niyi phazama....Terezinha, nao me deixe, cometi um erro, mas sou tem marido, peco perdao minha e por favor nao deixe que as pessoas estraguem a nossa relacao, me perdoe minha mulher...
'e o mesmo Joaquim Macuacua que canta, bom fim d semana
Hehehehe, hawena Amosse, porque quando alguém diz uma verdade nao é aceite? Hutiva hine wena?
Bom fim de semana
Amosse, acho esta questão bem abordada. O Joaquim Macuacua era pródigo nestas coisas que descreves aqui. Na verdade se seguirmos à letra a música que serve de mote a esta postagem podemos chegar a conclusão de que o Macuacua condena e/ou tem ódio da mulheres/meninas bonitas (e logo, também, de nós que casamos algumas delas) mas, se fizermos um exercício interpretativo captamos o verdadeiro significado do que nos aborda.
Mesmo a ideia do "Ku Loya" da mulher bonita, não a vejo no seu sentido literal; do verdadeiro loyar... a mulher bonita heish...enfim enfeitiça (notaram que estou sem palavras? É assim que a mulher bonita nos loya, deixa-nos sem resistência, hiptoniza-nos, captura-nos).
Vejo Dadinha como um verdadeiro desabafo que lhe custou caro. Mas no resto das músicas há muita poesia e muita sabedoria implícita.
Caro Mutisse, veja so, chamaste me atencao, a um lado da interpretacao que nao explorei (concordo plenamente com a sua abordagem), de facto, o feitico de mulher bonita, pode ganhar varios contornos, mas variadissimos....esse feitico que nos captura, eh pa, ºe real.
na verdade, ºe este exercicio que procuro, no sentido do intelectual, olhar para o que se produz(iu), de forma critica e construtiva, porque ºe importante, buscar os valores da nossa musica, nem que seja na sua propria incerteza...antes que os ªbobistasª instalem e de vez, a tirania. obrigado Julio, na khensa hiku phinda.
Ximbitane, na pfumela ka! hei?!
e pelo subjectivismo vai ai um versinho de Dilon "axi nºtlanwana xinga missaveni/axi nºtlanwana xinga missaveni(onde se equipara a beleza, brilho e perfeicao de um brinco a uma mulher) arriii
Henduwe, meu nome anda associado ao blog como um artigo. Afinal o que se passa? Nihone hine?
Mapswele Ximbitane nao zanga aswo? na verdade tinha postado teu texto a ultima neura"bater na rocha", so que, apercebi me que ainda corria um debate no seu blog, sobre o mesmo e retirei-o, so para nao dispersar o debate. na verdade, colhi, porque trata ao contrario senso, mesmsissima materia que abordo no Modaskavalu (he le le axi tlakula guinha), quero a materia para a minha base de dados...hinga holovi
se criei algum transtorno e tou certo que sim ni dzivalele
e sobre a traducao da musica do Dilon, revisitei-o e descobri que estava enganado, quando escrevi a xi ntlanwana xinga missaveni, pois, na verdade, diz-se a xintlanwana tsucu Missaveni (alianca perdida), sorry, se vos induzi ao erro
Oh righti, hakuna timaka! Podes usar o material à vontade se ainda achares pertinente
amosse macamo, bela e educada postagem. gramei.
Henduwe, meu nome anda associado ao blog como um artigo. Afinal o que se passa? Nihone hine?
ahahaha...Ximbitana, wapswa muzaia ahahahahah ti voneli
abraços
obrigado amigo Chacate, obrigado mesmo, agora, da reclamacao da Ximbitane, sabes que essa ai ºe uma resmungona da primeira...rs rsrs ela tem razao, mas ja resolvemos as timakas
Interessante comentario sobre o pensamento dum dos nossos grandes musicos! O mais dificil eh poder expressar o que que o autor intende expressar na sua obra (neste caso, o Macuacua), dai que nao seria justo julgar o comentario na luz da intensao do Macuacua pois ele nao eh quem comenta... sendo assim, o Amosse providenciou-me com um comentario bem elaborado e que merece ser lido por muitos. Seria interessante desenvolver-se um projecto que estuda a musica do Macuacua pois tem muita relevancia ah nossa sociedade actual. Para mim o Macuacua deixou de ser critico da sociedade em que vivia para se tornar um dos profetas cujas profecias continuam se cumprindo. Acho que a critica, no meu ver, eh mais aos pais do que a mulher...
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