Ferido regresso
Eu era feliz aqui, tinha neste lugar o meu paraiso, este lugar era para mim o derradeiro local de exercício da rebeldia literária, aqui escrevia sem regras de forma sentida, de dentro para for a, como que ouvindo sons novos e densos.
Aqui Zeburani ganhava vida e cantava bava anga psalanga, Mahecuani cantava suas nóias e pemanencia vivo, Fany arrebentava o bandolim aqui , aqui no Modaskavalu, Pedro Langa prenunciava meu regresso: um ferido regresso ao meu próprio blog, um regresso marcado pela ausência e claro, para haver regresso deve haver partida, mas facto é que nunca cheguei a partir, nunca senti e de forma sentida a separacação entre mim e a música moçambicana.
Gosto da ideia de ouvir Al Jarreau de dia e no final da noite restar um espaço por preencher e chamar por isso Zeburani, Alexandre Langa, Hortêncio Langa, Aurélio Khowano, gosto deste aparente conflito que existe em mim, gosto da energia que vibra em mim quando piso Ntxamwane, terra de Zeburani e Alberto Mhula com a que carrego quando no final do dia o Jazz, essa neura me invade a privacidade.
Vitaniwa, vitaniwa, mi ta vona mamba leyi ingakona lane, ya malepfu-Pedro Langa, Mamana Maria unga rile, nwana wa wena afikile lamuntine, -Salimo muhamad, nyoxanini, nyoxanini hi nkerhu lani, mi nyoxela lweyi wanuna wa mpandla, a buyile niti simu taku xonga-Fany Mpfumo...estas canções aqui evocadas são todas de celebração de volta, de chegada de onde nunca se partiu, de alegria, pena que o meu regresso equipare-se ao de Pedro: ferido regresso.
Vim aqui me consolar e me sentir mais humano, vim curar minhas feridas, vim ao local onde me sinto puro, esta, é a minha zona liberta da humanidade;concerteza.
Este, é o meu ferido regresso, in totto, de como o canta Pedro Langa, um dos meus poetas da cabeceira.
Eu era feliz aqui, tinha neste lugar o meu paraiso, este lugar era para mim o derradeiro local de exercício da rebeldia literária, aqui escrevia sem regras de forma sentida, de dentro para for a, como que ouvindo sons novos e densos.
Aqui Zeburani ganhava vida e cantava bava anga psalanga, Mahecuani cantava suas nóias e pemanencia vivo, Fany arrebentava o bandolim aqui , aqui no Modaskavalu, Pedro Langa prenunciava meu regresso: um ferido regresso ao meu próprio blog, um regresso marcado pela ausência e claro, para haver regresso deve haver partida, mas facto é que nunca cheguei a partir, nunca senti e de forma sentida a separacação entre mim e a música moçambicana.
Gosto da ideia de ouvir Al Jarreau de dia e no final da noite restar um espaço por preencher e chamar por isso Zeburani, Alexandre Langa, Hortêncio Langa, Aurélio Khowano, gosto deste aparente conflito que existe em mim, gosto da energia que vibra em mim quando piso Ntxamwane, terra de Zeburani e Alberto Mhula com a que carrego quando no final do dia o Jazz, essa neura me invade a privacidade.
Vitaniwa, vitaniwa, mi ta vona mamba leyi ingakona lane, ya malepfu-Pedro Langa, Mamana Maria unga rile, nwana wa wena afikile lamuntine, -Salimo muhamad, nyoxanini, nyoxanini hi nkerhu lani, mi nyoxela lweyi wanuna wa mpandla, a buyile niti simu taku xonga-Fany Mpfumo...estas canções aqui evocadas são todas de celebração de volta, de chegada de onde nunca se partiu, de alegria, pena que o meu regresso equipare-se ao de Pedro: ferido regresso.
Vim aqui me consolar e me sentir mais humano, vim curar minhas feridas, vim ao local onde me sinto puro, esta, é a minha zona liberta da humanidade;concerteza.
Este, é o meu ferido regresso, in totto, de como o canta Pedro Langa, um dos meus poetas da cabeceira.